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C14 - De "The Ninja Heart" - 08

Notas iniciais do capítulo:

>>Neste excerto a pequena Shizue conhece Goh.
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Na floresta densa de Wind City uma jovem rapariga nos seus 15 anos de idade de cabelos médios escuros, de olhos azuis, encontrava-se á beira de um lago, onde consegui ver o seu fundo transparente, mas o que captou atenção dela foi uma cria de raposa que estava ferida numa das patas traseiras, pegou nela e aconchegou-a ao peito com cuidado.
– Não te preocupes eu vou cuidar de ti. – Levando a cria para longe do lago, mas de súbito três jovens, uma rapariga e dois rapazes abordaram-na.
– O que levas ai, anormal? – Agarrando o braço da jovem.
– Nada que te interesse. – Escondendo a cria
– A serio?! – Não muito convencida e por isso empurra a jovem rapariga para trás, fazendo-a a cair no chão com a cria ao colo. - O fazer com isto? – Pegando na cria pelo cachaço.
– Ela está ferida e--
– Mas que cria de raposa tão estranha. – Observando a mancha amarela que tinha na testa. – É esquisita. – Rindo-se dela. – É como tu, shinigami. O teu lugar não é aqui.
A jovem rapariga abaixa a cabeça.
– Tu nem se queres devias existir, monstro. – Com olhar irado. – Nem tu ou dos da tua raça.
Nada disse a jovem rapariga apenas olhou para rapariga, sem hesitar a rapariga atira a cria de raposa para o lago como se fosse de algum objeto sem importância. A jovem vai ao socorro da cria para não afogar-se.
– Apenas estás aqui por causa de Ryo-sensei. – Diz a rapariga voltando-lhe costas. – Porque por mim estarias morta. – Os três jovens afastando-se dela.
Aquelas duras e cruéis palavras, fizeram vir as lagrimas aos olhos da jovem, bem como ainda aconchegava mais a cria. Minutos depois alguém aproxima-se da jovem rapariga.
– O que se passa Shizue? Porque choras?
– Porque sou tão odiada por toda a gente, Nagi-sensei? – Olhando para ela ainda com algumas lágrimas a verterem do seu rosto.
– Tu não és odiada, Shizue. – Limpando os seus olhos humidos.
– Eu apenas queria ter um amigo nada mais. Será pedir muito?
Entretanto a pequena cria dá um pequeno latido.
– Ora, ora. O que temos aqui? – Diz Nagi com sorriso para cria.
– Ela está ferida numa das patas traseiras. – Amostrando a Nagi.
– Oh!!! Pobrezinha.
Nesse momento um jovem rapaz de cabelos curto de cor escura, de olhos castanhos escuros e com uma cicatriz no lado esquerdo do seu rosto, aparece por detrás dos arbustos e olha nos olhos de Shizue, mostrando-lhe um sorriso.
– Goh o que fazes por aqui? – Pergunta Nagi.
– Nada de mais apenas ouvi o latido e segui o som.
– Estou a ver.
Goh vê a cria a mexer-se no peito Shizue e aproxima-se.
– Uma cria de raposa vermelha, aonde encontraste-a? – Curioso.
– Estava ao pé do lago deitada. Tem uma pata ferida. - Amostrando-lhe.
– Temos de trata-la dele o mais rápido possível.
O verbo “temos” que Goh usou fez Shizue dar um ligeiro sorriso, porque é primeira vez que alguém engloba ela numa actividade em conjunto. Nagi também deu-o um ligeiro sorriso.
– Vamos voltar á aldeia para cuidar dela. – Diz Goh a ela com sorriso nos lábios.
– Sim.
Quando chegaram á aldeia Nagi sentiu alguma malícia nos olhares dos jovens “humanos” que estavam presentes, mas nem mesmo isso impediu de Goh e Shizue de tratar da cria.
– Acho que com isto deverá sarar rapidamente. – Diz Goh acabando de pôr-lhe o curativo.
– Ainda bem.
– Nós fazemos uma boa equipa, não achas Shizue?
– Sim acho que tens razão. – Um pouco surpreendida.
– Eu quero ser teu amigo. – Determinado.
– Tens a certeza? Goh.
– Claro que sim.
– Não se sabes mas eu sou uma shinigami e--
– E depois? Não é a tua raça que faz a tua personalidade de má pessoa, verdade? Alias eu gosto da tua companhia.
– Goh!!! - Surpreendida com a resposta dele.
– Aconteça o que acontecer seremos sempre amigos. – Mostrando o dedo mindinho.- Prometes?
– Sim prometo. – Envolvendo o dedo mindinho com de Goh.
Shizue que dormia no quarto dela acaba por acordar do sonho que tiverá dela. Na mesa de cabeceira o relógio ainda marcava 4:30.
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